Poesia,
escrita por poeta
lida por poetisa
sentida por profeta,
que faz juras de amor,
antes mesmo de tê-la sentido,
e na poema lido
prevê a famigerada dor.
Je t'aime, je ne t'aime pas,
who cares?
Amor é qualquer coisa do destino,
presente, passado,
e não precisa de decassílabo
para ser;
materialmente
inteligível,
porém intangível
para nele viver.
Dar-mo-ias?
Poesia, amo;
Amor,
nem tanto!
Rodrigo Sluminsky
+++ Etecetera
Autopsicografia, Fernando Pessoa.
Castro Alves do Brasil, Pablo Neruda.
quarta-feira, 26 de abril de 2006
sexta-feira, 21 de abril de 2006
Relógio
As coisas são
As coisas vêm
As coisas vão
As coisas
Vão e vêm
Não em vão
As horas
Vão e vêm
Não em vão
Oswald de Andrade
+++ Etecetera
Releituras de Oswald de Andrade
Manifesto Antropofágico (1928)
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