Para tentar entendê-los
Palavras são simplesmente
Imputadas desnecessárias...
Os corpos enlaçados
Em tensos braços amantes
Quem pronuncia o tato?
Ah, os olhos fechados!
Tudo prestes à sensação
A mais pura leveza,
Um sentimento esbelto
Que desfila na rua,
Nas rodas da ingratidão.
O despertar do infortúnio
Vacante em passos largos
Ao devaneio perpétuo
Para tornar a recuperar
Um corpo, Imobilizado
Uma alma, Decomposta.
E tu nunca mais serás par
Nunca mais regredirás
Nunca mais descartarás
O Amor, e tu serás - sim
Um ser humano ímpar
No tato raso da multidão.
Tudo explodirá - e tu?
Quem és tu? Onde estarás?
Rodrigo Sluminsky
+++ Etecetera
Society, Eddie Vedder
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
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