Ah, l'amour...
que nos escraviza,
manda e desmanda,
que nos carrega à heresia!
Carrasco que tortura,
e nem nos avisa
do perigo da demanda
de milongar à maresia...
Oh, lágrimas sem cor,
flagrantes na derme branca e lisa,
derradeiras da dor
quando alguém nelas pisa.
Seria uma leviana do destino,
fadada à condessa,
que sê fêmeo,
como que a monalisa!
Imensurável seria voar
ao luar de Lua cheia
e cantar na praia
toadas de areia.
Mas para tudo há o porém,
que censura o Amor
e leva pelos trilhos do trem
o tal de estúpido pudor!
Rodrigo Sluminsky
+++ Etecetera
Umbigo do Sonho
quarta-feira, 14 de dezembro de 2005
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