Qual será o derradeiro amor
depois que todos amores se forem,
quando não mais sentem a dor
ou se importem em perdoar?
Há tanto não se classifica
aquilo, que é guardado em mim,
escondido e mistificado,
dentro do peito.
Sentem o ócio de um ébrio ocupado
em pensar as coisas que realmente importam,
dizendo palavras não ouvidas,
ouvindo palavras nunca ditas...
Escolhas, Arre!, detesto-as,
tanto quanto não amar
meus amores
ou dizer que os amo!
Amo-te, sim, querida,
assim como sempre te amei
e sempre te desejei
todinha para mim...
Mesmo que os poréns
insistam em censurar
a pureza da nossa
poligamia
Ainda que tais poréns
que nada esclarecem
mergulham-te em iras irremediáveis
e me façam no espelho cuspir!
Rodrigo Sluminsky
+++ Etecetera
Itapema FM
sábado, 11 de fevereiro de 2006
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