A imensidão do mar não mente.
Tudo é tão pequeno e feio
quanto conseguimos enxergar
:somos insignificantes, pobres, inúteis.
Nós aqui não somos pensados,
não somos vistos, não somos ouvidos.
Exatamente aqui, imersos nessa indagação,
não somos quistos, não somos amados.
E não é nada indiferente.
Tudo é tão ameno e seco,
uma mácula à beleza da paisagem
:somos inebriantes, torpes, fúteis.
Aqui não somos queridos,
aqui não somos amados,
aqui não devíamos estar,
aqui não devemos morrer.
Rodrigo Sluminsky
+++ Etecetera
Máquina de escrever, Pedro Luís e a Parede
segunda-feira, 25 de junho de 2007
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