Tu és imperiosa da noite,
que quando emerge
aos ventos irradia luz
induz contemplação.
Se caminhar na rua
um olhar, censura.
Se falar, ternura
no andar, fartura
e na alma o luar!
Amam-te, como astros
fossem também, mesmo
que não sejam ninguém
quando seres humanos.
Naquele sentimento,
tu és soberana em
aparecer no céu e
as nódoas arrefecer.
Se quisesse descer e
aos mortais se juntar
deixaria de brilhar e
o amarelo escurecer.
Mas tu não queres ser
mais do que tu já és:
a maior paixão no céu;
o grande amor dos poetas.
Rodrigo Sluminsky
+++ Etecetera
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007
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