sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Rectidão

O mundo está redondo
E de casa não a via.
Se fosse um Bavette
Sob o mar triunfaria.

Só que isso nada sou!

O mundo gira torto e
De lado não percebo.
Amiúde, quando a vejo
Sou de novo um ancião.

Quiçá entenda o jovem
Alhures neste espaço.
Um Homem, de lisura
Um futuro de sucesso.

Mas a história é de mentira
Foi maculada à surdina
Por aquele que difama
O amor da doce amada.

Esse amor, tão belo e forte
Se mantém na realidade
Já conheço o que não quero
O que eu quero é lealdade.

Rodrigo Sluminsky



+++ Etecetera

Alegria, Alegria, Caetano Veloso

Um comentário:

Natalie M. disse...

Imprevisível, assim como um belo poema sem rimas
Talvez um neófito ou libertino?
Ninguém ao certo poderia compreender esse desatino
Espécie esta de amor que no planeta houvera poucos