quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O trôpego da concórdia.

Oxalá, Ser e não pender,
essa consideração íntima
uma verdade repreendida
Na dura vivência de ser.


O desvelo embebedado
pelas engajadas arengas
carentes de contexto.

A necessidade premente
de substabelecer aos céus
O tempo que há-de vir.

O trôpego da concórdia.

Tem o capricho amador
Meu senhor,
Essa inquietude rebelde.

No afã da insensibilidade
Não somos.
Esquecemo-nos, privados.


Rodrigo Sluminsky



+++ Etecetera

Inútil Paisagem, Tom Jobim

3 comentários:

Samara disse...

Tempos que não venho aqui! :)

Natalie M. disse...

Às palavras nascidas do anseio.
A você e a sua poesia feita com o coração
A você e seus olhos verdes-água, meu enamorado
A suas inconformidades geminianas sufocadas no peito
Ao sorriso mais bonito, aos braços que me fazem dormir
Ao meu poeta, minha maior inspiração:
todo o meu amor.

walnelia disse...

Belo e tocante...Belíssimo!!!