quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

Sinceridade de um ébrio amor

Amo tudo que meu coração aponta.
Às vezes derradeiro amor,
outrora infindável ardor,
tanto quanto efêmero
ou até imortal!

Amo aquele cheiro de bosta
que fica nos pastos verdes
da fazenda,

Amo a sinceridade do seu olhar,
ditador da paz que
me acalenta,

Amo um abraço caloroso
de amigo fiel;
amo a fidelidade
da amizade calorosa.

Amo tudo aquilo que me transforma:
o seu beijo,
o seu tato,
o humor, asco.

Amo até aquela ruga,
primogênita da silueta...

Amo a infância que vivi, amo
a infância que vivem,
em cada nobre sorriso infantil
de criança ingênua.

Na verdade, amo tanta coisa
que já nem sei mesmo
se tudo isso que sinto
é amor...

Porém, qual problema maior
me trariam,
se já nem mais
me encontram?

Rodrigo Sluminsky



+++ Etecetera

http://www.jazzandblues.org/listen/

Nenhum comentário: