Escrevo no caderninho
as palavras que não possuo
e deixo no escaninho
o amor que não conduzo.
O cheiro de mato,
o pasto aquém do portão,
fazem-me gaiato
das coisas do coração.
E se disso me desfaço
- cancioneiro em disparada -
sei que o que traço
não me levam de volta à estrada!
Rodrigo Sluminsky
+++ Etecetera
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sexta-feira, 10 de março de 2006
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