Homônimo de mim,
sou quem nunca fui
e amo a conveniência,
que me desatina.
Se quisesse explicar,
fá-lo-ia em prosa,
porque poesia
é dona de mim.
Pedras no lago
de um mundo avoado;
pensamentos em ebulição.
Palavras na mente
de uma cabeça doente;
sem solução.
Tudo para dizer
o indizível
:meu coração chora!
Rodrigo morreu;
sobrou Francisco,
que sou eu,
quando não Rodrigo.
Rodrigo Sluminsky
+++ Etecetera
Lenços de papel.
domingo, 4 de junho de 2006
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