Vez por outra nos percebemos inseguros, tristes em não poder mudar um passado desastrado, paralisados em mente e alma e imersos numa devassidão permanente. Consideramo-nos parte de um lixo fétido e podre, incapazes de impedir sobrestar o ritmo espontâneo de desenvolvimento das habilidades mentais do ser humano. Sim, somos a multiplicação de conceitos e aforismos desassociados da realidade romântica criada por nossos antepassados e por nós aniquilada, como nuvem cósmica. Somos também desavergonhados e feios, quando nem nossa reputação poupamos de enxovalhos desproporcionais à veracidade outrora substancial, não exatamente agora. Sobretudo, somos mesquinhos e ignorantes em tratarmos o que de fato existe numa ilusão constante e preponderante, sem dar azo à verdade substancial que não nos rodeia. Tratamos como bom aquilo que nos apetece e como mau aquilo que nos ojeriza, ao passo que não nos acontece saber o que agrada a quem não nos conhece, ou quem não sabemos. Delimitamos nosso pensar p...
“...amar é cumplicidade. é precisamente, entregar-se. o tempo não tem efeito sobre o amor. o tempo gera a consciência necessária à ação. pois amar é um verbo de ação.” Rodrigo Sluminsky