É necessário exprimir em palavras decrescentes o ódio crescente de estar do mesmo modo que foi dito outro dia quando já não se podia dizer em palavras ausentes sentimentos latentes de restar sem coração deturpado que foi onde apenas havia pensamentos dormentes de propostas decentes desencorajadas a ficar naquele lugar que já não existe mais e puro demais para quem não tem a vertente mormente consistente de mandar naquilo que foi alvo de chacotas e anedotas pudera exprimir tamanha revolta por aniquilar qualquer sentimento de perdão e amor para se perder completamente nas coisas da mente e alimentar um ego arrefecido em lágrimas petrificadas por contemplação e dor de não mais ser lembrado por quem deveria lembrar de pensar todos os dias como a gente era contente em manter um e o outro na mente sem trocar as sinapses de lugar para reformular os momentos deprimentes de angústia e labor e arrancar da mente a ira saliente que insistia em amordaçar os calos do amor que você fatalmente deixará.
Rodrigo Sluminsky
+++ Etecetera
Cherish, Renato Russo
sexta-feira, 18 de maio de 2007
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Um comentário:
já disse.
publicaria isso em um livro, sozinho. um pedacinho por página.
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