Se me perguntam o que quero não sei dizê-lo, mas, constantemente, fujo do que sei que não quero. Taciturno e perspicaz, entre beijos e antolhos, deusas e prostitutas, metáforas e aliterações, fantasio pr'onde nem sei... E é difícil explicar o quanto isso me basta! Sou Tudo? Sou Nada? Para os que me conhecem, posso ser branco - quando claro - e negro; posso persuadir, amar, sorrir... Posso matar, se irado; posso chorar, se triste. Para eles, posso ser aquilo que sempre sonharam, ou que sempre repeliram. Posso beber, fumar, e ainda ser Tudo, se para eles sou o que lhes resta! Para os que não me conhecem, posso ser branco, negro; posso amar e ser amado, até idolatrado! Ser morto e por isso chorado Posso persuadir, viver, sumir... Posso ser, ou não. Para estes, posso ser aquilo que sempre sonharam, ou que sempre repeliram. Posso beber, fumar, e ainda ser Nada, se para eles sou o que lhes resta! Assim, para os que me sabem e assim o vêem, sou o que me apresento, o que me mostro ser, de ...
“...amar é cumplicidade. é precisamente, entregar-se. o tempo não tem efeito sobre o amor. o tempo gera a consciência necessária à ação. pois amar é um verbo de ação.” Rodrigo Sluminsky